domingo, 15 de setembro de 2013

APRENDENDO A VOAR...




Olá meus queridos que me acompanham. Nesse último mês muitas atividades preencheram as minhas horas e em nada pude colaborar para os seus olhos lerem meus pensamentos nesses momentos. Mas hoje estou aqui para fazer isso. Essas atividades, eu as escolhi com prazer. Estudei bastante a possibilidade de enfrentá-las. Avancei muito do que deveria talvez avançar na minha vida. Mas correr riscos é assim mesmo. Eu tinha duas opções: continuar no estado físico-psicológico no qual eu estava ou encarar os desafios desconhecidos. Portanto, fazer valer a minha essência indescansável por melhoria. É incrível como quando nos atentamos aos detalhes da vida ela vai se tecendo, fio a fio, dando-nos respostas das questões que nós mesmos nos propusemos. Generosidade e caridade, me fizeram durante essa semana pensar bastante sobre o que faço e quem sou; o que fiz e os propósitos aos quais me lancei. Fazer o que gosta ou gostar do que faz? Confuso. Porém, necessário para traçar qual endereço realmente desejo chegar nessa caminhada. Amigos, família fazem falta, fazem muita falta. Mas é nesse espaço criado que novos amigos surgem. Especiais todos são, mas todos infelizmente não coabitam o mesmo espaço, por uma razão ou por outra. Assim, nos entregamos a um “olhar para frente e seguir a trilha dos seus sonhos” de maneira determinada. Nesse ínterim, é comum confundir lágrimas de alegria com lágrimas de nostalgia. É viver em romance consigo. As músicas que antes pareciam apenas músicas, que embalaram momentos simples aos olhos dos que vivenciaram as cenas de bonança, logo se transformaram em âncoras de momentos infinitos de simples felicidade. Meu coração pulsa de agradecimento por ter sido presenteado com tantas maravilhas. Me lançando nos caminhos das despreocupações ouvi ao acaso uma música de Kelly Clarkson – Breakaway, onde ela fala de uma viagem a luz, ao risco de viver ao sair de sua cidade pequena. Me identifiquei muito com ela e fiz analogia em relação ao meu momento atual. Sei que muitos como eu, aqui em Apucarana/PR, no Brasil inteiro ou mesmo pelo mundo, também vivem essa mesma realidade. Essa sensação de incompletude ao permanecer no mesmo lugar não combina comigo, o que não implica dizer que quem ficou  de onde eu saí está incompleto, pelo contrário, cada um é um ser em particular que se nutre com o que necessariamente o preenche. Essa luta diária é por auto sobrevivência, é por uma juventude alcançada todos os dias quando nos deparamos com o novo, com as novas possibilidades, com as desconstruções de outrora. Como num quebra cabeça, é a compreensão de uma peça feita no seu conjunto a cada dia. A vida é um palco, em que todo artista principal é você. Você cumpre todas as marcações, a luz tá pronta, a trilha sonora te envolve e você também tem a liberdade de a fazer. Prepara o seu figurino e se lança nos monólogos e diálogos. Chora com as comédias, ri com os dramas, deita, come e dorme. Todos os dias muda e paradoxalmente permanece o mesmo. Nesse ato, se dá a entrada do mistério no seu palco. Ele é seu. O risco é seu. A responsabilidade de se esquivar, de se esconder tem a mesma medida e peso de se lançar, de estar a vista. No final, quando você estiver bem próximo à sua “última viagem” e lhe questionarem sobre o que você faria, certamente sua resposta seria fazer tudo de novo, só que correndo mais riscos. Fazendo tudo melhor. Porque é assim que a vida é feita. O “porque” é mágico, a “vida” é mágica e o “que é feito” é a mais pura magia. Enlace-se consigo, julgue menos a si e aos outros, e progrida mais. Augusto dos Anjos já dizia: A mão que afaga é a mesma que apedreja. Escolha o melhor para você e para quem está ao seu entorno. E que esse seu “melhor” seja o afago, a compreensão, a justiça. Deixo aqui ovídeo da música que me inspirou, para vocês curtirem as imagens e a melodia.


Para acessar a letra original em inglês e a tradução, é só clicar no link a seguir:  http://letras.mus.br/kelly-clarkson/88925/traducao.html