quinta-feira, 25 de julho de 2013

A Fuga das Galinhas?

Olá querido leitor, tudo bem? Você é do tipo de pessoa que acha que filmes para crianças são infantis demais para você que é adulto e já sabe “tudo” sobre a vida? Sabe mesmo? Pois bem, acho que tem uma coisa que você ainda não sabe, a ideia de ser adulto e de ser criança não passam de uma simples ilusão que em algum momento da sua vida lhe foi passada por um “adulto” e você por pura intuição de crescimento seguiu. Alguma vez em sua vida, você já se questionou sobre isso? Já se perguntou para que pelo menos isso serve, essa falsa ideia de ser isto ou aquilo? Bem, essa ideia de se questionar é bem apropriada nessa nossa reflexão de hoje e se você pensa que isso é pura balela ou invencionice atual, enganou-se geometricamente. Sócrates (469 a.C. a 399 a.C.), filósofo grego, saía à praça para questionar os escravos acerca do que pensavam, se pensavam e para que serviam seus pensamentos, uma vez que a sociedade da época os considerava vazios. Platão (427 a.C. A 347 a. C.), seu seguidor, lançou uma alegoria chamada o Mito da Caverna, onde um escravo se libertava e conhecia a verdade que o libertou, a luz. Do que você acha que estou falando, de filosofia ou de filmes infantis? Se você se sentir curioso e pesquisar do que se trata a alegoria filosófica citada e assistir em seguida A Fuga das Galinhas (EUA, 2000), dirigido por Peter Lord e Nick Park, certamente identificará esse estilo textual filosófico no filme e perceberá o quanto cada um fala e tal discurso se encontra na outra linguagem. Não só isso, identificará pessoas próximas a você e quiçá, a si próprio nessa história que encanta tantas crianças e adultos que hoje enxergam a sua própria verdade. No sentido de se satisfazer atuando nesse mundo que hora não se sabe que é a saída de uma caverna, ou mesmo entrando noutra ao sair daquela, hoje estou aqui liberando minha maneira de pensar através deste veículo de comunicação, como uma espécie de escape, subterfúgio ou mesmo, meu “pássaro de galhos-folhas e árvores”, cheio de galinhas se debatendo dentro dele, por um ideal de liberdade e felicidade que só a mim cabe saber do que se trata. Portanto, desejo que cada um saia do seu estágio de projeções e assuma a real fantasia da sua existência, que é simplesmente fazer valer o fato de estar caminhando nesse planeta, alçando voo no misterioso rumo que a vida nos leva e deixando de ser apenas mais uma galinha em estágio de "engorda". Boa redescoberta de si!
Fonte da Imagem: http://4.bp.blogspot.com/-BxNdKtmv5tw/T6aW9wFTPrI/AAAAAAAAAHk/TXvVHqNzNMY/s1600/wallpaper_fuga_galinhas_02.jpg
 

sexta-feira, 19 de julho de 2013

“A futilidade da moda” à que a moda foi lançada

Às vezes ouço por aí pessoas falarem como a moda é fútil. O que me preocupa nesse sentido, não é se a moda é ou não fútil. Minha preocupação é o conhecimento dessas pessoas que a intitulam desse modo. Penso que talvez o que chamam de moda não seja mais do que a apropriação por parte do mercado em relação às necessidades criadas para se vestir, seja pela proteção, simbologia religiosa ou por status, por parte da massa. Entendo que essa banalização da engrenagem de nossas necessidades está sendo, ao mesmo tempo em que necessária para a nossa sobrevivência em decorrência do financeiro produzido com tal indústria, estigmatizada como a ceifadora do planeta. Fala-se atualmente na “moda ética”, um ramo da moda que trabalha juntamente com o eco design na reprodução financeira sem que tenha que agredir de maneira desastrosa o meio ambiente. Fala-se ainda do “zerowaste”, que é uma espécie de produção sem retraços (sobras) deliberados no meio ambiente. Imagino que, se a moda é tão fútil, o que dizer de roupas que são preparadas pelos designers preocupados com a saúde de pessoas que sofrem as mais diferentes formas de reveses da vida no campo da saúde humana? Não discuto aqui se a moda ainda não conseguiu se livrar do seu lado da “face da moeda” que é nefasta. Falo, sim, da “face” na qual ela tem ajudado bastante, de maneira proveitosa e eficiente nos muitos casos de crianças portadoras de Síndrome de Down, como pessoas com incontinência na região pélvica, ou mesmo como na situação de autismo. Assim sendo, penso que devamos investigar e conhecer de maneira aprofundada os novos ramos da moda, pois esta é atualmente gestada por designers que estão sendo preparados na tangente do “SAVE THE WORLD” tendo como preocupação superficial a beleza, mas, como preocupação primordial e ética, uma produção de moda lançada no limiar das questões ambientais. Portanto, vamos banalizar este lado “clean” da moda, para que ela cada vez mais deixe de ser algo fútil, e seja um instrumento útil na execução de nossas vidas, assim como ela já vem se delineando ser.

Fonte da imagem: www.diariodeumaneurotica.com/wp-content/uploads/2013/03/Down-2.jpg