sábado, 3 de agosto de 2013

O que uma pessoa inteligente veste?

Fernanda Young certa vez falou: mulher inteligente “veste” livros. Para aqueles que já se sentiram desanimados com leitura, e que, de repente, numa roda de amigos com intelectualidade mais elaborada se sentiu diminuído porque seu vocabulário não alcançava o estrato do assunto, e com isso se sentiu muito desconfortável, melhor caminho para resolver essa situação é através da trilha da literatura. Nesse momento se faz oportuno uma nota de esclarecimento: inteligente não é ser um dicionário ambulante, nem muito menos uma enciclopédia semovente, mas, sim, saber usar, e usar muito bem, os vocábulos que tens. Inteligente é acima de tudo ser uma caixa móvel repleta de conexões e ideias, e essas, encontramos neles, nos livros. Há tempos que erotismo, assuntos tabus, receitas mirabolantes de comidas, bebidas e comportamento do moral e religioso ao profano, são lançados às páginas de saborosos exemplares em romances, dramas, comédias, tragédias entre outros estilos. A leitura é algo tão interessante que mediante sua grandiosa importância e alcance tem inspirado artistas em todos os setores. Como esquecer da canção que Caetano Veloso, no seu álbum “Livros” de 1997, entoa sobre eles na música de mesmo nome? Como deixar aquém os livros que falam de si próprio? Como não perceber a importância histórica e bélica contida nesses “aviamentos” da literatura? Seja seu formato de bolso, de estante ou virtual, livro é sempre livro. De xilogravura, de pop-up, de tecido ou de papel-jornal, encanta a todos que por eles cultivam uma paixão inexplicável. É fato que quem é bom leitor tem mais saúde física e psicológica, entende com qualidade os paradigmas da sociedade, transcorre entre línguas e linguagens múltiplas. O leitor que lê, se lê e lê aos outros. E uma vez lido, é entendido e se faz entender, portanto, se entende e se lança no campo da comunicação. Guarda o que é necessário, comunica o que é fundamental e eficiente. Salvo aqueles que de maneira maquiavélica usam o conhecimento adquirido neles para usurpar a cidadania de outrem. Sendo assim, ler é vestir-se, por dentro, por fora, e em tantas outras dimensões vestíveis. Gente inteligente tem estilo e no geral não costuma vestir tendências, eles são a tendência. Fernanda Young falou, mas eu complemento, “[GENTE] inteligente, [lê, casa, come, deita, dorme, sonha e] veste livros. Envolva-se, seduza-se, os livros te ensinam.

Deixo como dica o endereço eletrônico do DOMÍNIO PÚBLICO onde você vai encontrar uma infinidade de livros da literatura brasileira e internacional para baixar e, assim, lapidar sua cultura. O site também oferece documentos, teses e dissertações aos quais você pode pesquisar. Boa aventura!

 
FONTE DA IMAGEM:
http://www.menosumnaestante.com/wp-content/uploads/2012/05/deitadonoslivros_breathing.jpg

Nenhum comentário:

Postar um comentário