Fernanda
Young certa vez falou: mulher inteligente “veste” livros. Para aqueles
que já se sentiram desanimados com leitura, e que, de repente, numa roda
de amigos com intelectualidade mais elaborada se sentiu diminuído
porque seu vocabulário não alcançava o estrato do assunto, e com isso se
sentiu muito desconfortável, melhor caminho para resolver essa situação
é através da trilha da literatura. Nesse momento se faz oportuno uma
nota de esclarecimento: inteligente não é ser um dicionário ambulante,
nem muito menos uma enciclopédia semovente, mas, sim, saber usar, e usar
muito bem, os vocábulos que tens. Inteligente é acima de tudo ser uma
caixa móvel repleta de conexões e ideias, e essas, encontramos neles,
nos livros. Há tempos que erotismo, assuntos tabus, receitas
mirabolantes de comidas, bebidas e comportamento do moral e religioso ao
profano, são lançados às páginas de saborosos exemplares em romances,
dramas, comédias, tragédias entre outros estilos. A leitura é algo tão
interessante que mediante sua grandiosa importância e alcance tem
inspirado artistas em todos os setores. Como esquecer da canção que Caetano Veloso, no seu álbum “Livros” de 1997, entoa sobre eles na
música de mesmo nome?
Como deixar aquém os livros que falam de si próprio? Como não perceber a
importância histórica e bélica contida nesses “aviamentos” da
literatura? Seja seu formato de bolso, de estante ou virtual, livro é
sempre livro. De xilogravura, de pop-up, de tecido ou de papel-jornal,
encanta a todos que por eles cultivam uma paixão inexplicável. É fato
que quem é bom leitor tem mais saúde física e psicológica, entende com
qualidade os paradigmas da sociedade, transcorre entre línguas e
linguagens múltiplas. O leitor que lê, se lê e lê aos outros. E uma vez
lido, é entendido e se faz entender, portanto, se entende e se lança no
campo da comunicação. Guarda o que é necessário, comunica o que é
fundamental e eficiente. Salvo aqueles que de maneira maquiavélica usam o
conhecimento adquirido neles para usurpar a cidadania de outrem. Sendo
assim, ler é vestir-se, por dentro, por fora, e em tantas outras
dimensões vestíveis. Gente inteligente tem estilo e no geral não costuma
vestir tendências, eles são a tendência. Fernanda Young falou, mas eu
complemento, “[GENTE] inteligente, [lê, casa, come, deita, dorme, sonha
e] veste livros. Envolva-se, seduza-se, os livros te ensinam.
Deixo como dica o endereço eletrônico do DOMÍNIO PÚBLICO
onde você vai encontrar uma infinidade de livros da literatura
brasileira e internacional para baixar e, assim, lapidar sua cultura. O
site também oferece documentos, teses e dissertações aos quais você pode
pesquisar. Boa aventura!
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