quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

UM BRINDE AO AMOR



Olá meus queridos. Como estão vocês comemorando as festas de fim de ano? Espero que maravilhados com esse momento, pois eu estou bem feliz com todas as realizações de agora e do decorrer deste. E em se tratando de Espírito Natalino, nada mais justo do que falar de amor ou do amor. E entenda-se  o amor aqui como um elemento de ligação em todas as suas esferas, ágape, filos, storgé e eros. Para saber mais sobre esses tipos de amor acessar:



Nesse momento em que a sensibilidade fica mais aflorada e todos buscam uma razão para comemorar a vida e o nascimento do maior homem que transformou a história da humanidade, estamos aqui para lhes fazer refletir sobre esse amor que nos cobre e que nos cobra o VIVER. Desejo que vocês se coloquem na posição de conversar com o texto abaixo e com isso faça uma viagem interior e se responda com sinceridade, pois é isso que o Espírito Natalino nos quer comunicar, uma vida “sem cera”, sem emplastros, sem máscaras. Uma vez respondido com honestidade é seguir a vida com entusiasmo e humildade.

Você tem coragem de assumir que
 você ama ou já amou?
Que tipo de amor é ou foi o seu? Romântico, platônico, pueril, amistoso, sensível, singelo, divino, corajoso, dinâmico ou bandido? Você ama ou já amou mesmo?


Essa arte não é de fácil domínio. Envolve muitos elementos, muitas pessoas, muitas sensações. E por ele você descobre uma força descomunal jamais imaginada, derrama lágrimas e se sente um oceano pronto para despejar mais, só por causa dele. Quando o amor é amor mesmo, o azul é mais azul, o canto é mais saboroso e o doce é qualquer sabor. E o lado ruim do amor, tem? Alguém arriscaria dizer qual seria? Eu tenho uma hipótese, seria o momento em que ele acaba. Mesmo assim, ainda percebo que ele é positivo pois até nas lembranças do cheiro, do som da pele, do esconde-esconde entre os cabelos, seja de quem for, da parte que for, é o que fica nos alegrando quando este sentimento deixa de ser contínuo. Lembranças estão numa dimensão acessada apenas com a chave particular do amor. Ele, o amor, é tão subjetivo que outros vem para a mesma pessoa, mas aquela chave forjada, só foi assim uma só vez. Se você tem um amor, cultive-o, mesmo que ainda ele nem saiba que você existe. Não tem quem amar? Ame a si mesmo, pois essa pessoa, que é VOCÊ, vai te acompanhar ate o fim da sua vida. Portanto, amá-la vai te dar uma harmonia conquistada que nenhuma outra pessoa poderá te dar. Tá chorando porque seu amor te deixou, ou viajou para sempre? Ame-o, assim mesmo, a cada sensação sentida no conforto da nostalgia. Em algum lugar esse amor, essa energia, vai ser sentida. Ame sempre, ame tudo. Ame para sempre. O que vai diferenciar você dos demais seja no trabalho, na escola, no setor pessoal e intrapessoal vai ser a medida do amor que você lança às coisas que você tem e que você faz. Entenda-se, curta-se, conheça-se, essas atitudes farão parte da sua história. Atitudes que forjarão chaves e tantas outras chaves que te darão acessos as portas dos caminhos do seu existir. Que o Natal seja realmente um momento mágico em que transformações fundamentais modifiquem sua existência. E o mais importante é simplesmente se amar, pois se tudo por ventura vier a inexistir em sua vida, que o amor-próprio lhe seja a maior riqueza conquistada e mantida. Que Deus continue a abençoar a todos e que o amor nos faça enxergar as lições que o dia a dia nos traz. Felicidades para todos os amantes que brindam ao amor  em qualquer estação do ano.

Curtam a canção de Ellie Goulding, 
How Long Will I Love You e sintam-se envolvidos pelo amor!



quarta-feira, 2 de outubro de 2013

BEM-VINDOS AO NOVO SEMESTRE DE SUAS VIDAS

Olá galera, tudo bem? Pelo que eu entendo em toda instituição de ensino funciona assim: semestre novo, alunos novos, velhas/novas esperanças, novos laços, novas disciplinas, novo cronograma, novos velhos conhecimentos. Diante de tanta novidade, mais importante que tudo nessa onda “renovativa” é (e peço licença para os meus neologismos, afinal estamos falando de inovação, criação, design de vida)  afirmar, ou firmar-se diante de si em busca  da própria Potência da alegria existencial. Assim como a personagem John Keating interpretado por Robin Willians no filme Sociedade dos Poetas Mortos (lançado em 1990 e dirigido por Peter Weir) há muitos que buscam através de métodos novos resgatar os mais clássicos e perenes silogismos e pensamentos corriqueiros nos mundos das Ciência, Filosofia e Teologia.


Aqui está o link do trailer do filme:

No entanto, estes são costumeiramente bloqueados, barrados, interpelados, quando se lançam numa proposta de vanguarda, por se tratar de um movimento novo que causa “assustamento” e ameaças a um sistema vigente e com garantias de “bons” resultados. Tenho dúvida em relação à dinâmica das nossas instituições. A um passo em que elas exigem o “novo”, elas temem-no. Tenho dúvida se estamos na era da comunicação ou se estamos realmente é na era do paradoxo. Mas algo me diz que há sempre uma terceira via. Seria uma nova forma de avaliação o caminho que aponta para essa terceira via? Averiguar os fatos e os fundamentos nos traria segurança para darmos os passos que tanto almejamos? Bem, aonde quero chegar com tudo isso exposto? A resposta é simples. De nada adianta dominar o conhecimento contido em toda uma biblioteca empanturrada de livros das mais variadas linhas de saber se o ser conhecedor desse conhecimento se mostrar incapaz de ser sensível aos anseios do próprio corpo. Do contrário, será uma luta titânica onde não haverá vencedor, onde não haverá vencido. O nosso corpo tem inteligência e ele lhe diz o que te faz bem e o que te faz mal. Ele lhe diz o que seguir, o que fazer, o que comer. Ele lhe diz simplesmente tudo, basta apurar seus sensores e ouvir o que sua voz interior comunica. Se você não consegue percebe-la, ou percebe e não a cumpre, elaborarás uma série de contenções, de defesas da ordem da timidez, introspecção e da vergonha. Mais importante do que essas características de baixa energia é a sensibilidade de captar o que elas estão te comunicando. Sensibilidade é assim, você percebe que foi presenteado com uma energia vital gloriosa e busca apenas cumpri-la. Entende-a e reage. Quando algo desandar em sua vida, e você desentender porque aquilo aconteceu, simplesmente pare e ouça o que diz a voz do seu coração. Parafraseando Richard Chamberlain, se compreender, e compreender o mundo e as pessoas tais quais elas são, é um passo seguro, por demais, para um encontro com o verdadeiro paraíso. Se essa ideia de paraíso é antiga, acredito que ela se renova, aliás, se faz nova a cada semestre, quando um aluno, ou um professor, ou qualquer ser humano entende a intrínseca razão de viver. Que não sejam ideias apenas novas logo substituídas por outras ainda mais novas.  Que elas sejam novas e alimentadas continuamente por outras novidades, por terem uma relação de permanência e responsabilidade com a verdade e com a ética que fortalece as relações sociais. Que essas relações façam, acima de tudo, você ter o seu encontro com o paraíso que é a si próprio. Diante de tudo isso exposto, o que necessitamos aprender é veementemente fluir, dinamizar, é transmutar, transcender, pois até o seu corpo que um dia entrará em desligamento compulsório se tornará uma matéria inerte que será responsável por alimentar as novas vidas que se regenerarão. Portanto, queridos amigos, companheiros, colegas e novos amigos que virão, sejam bem-vindos a um novo semestre, sejam bem-vindos às suas novas vidas.


domingo, 15 de setembro de 2013

APRENDENDO A VOAR...




Olá meus queridos que me acompanham. Nesse último mês muitas atividades preencheram as minhas horas e em nada pude colaborar para os seus olhos lerem meus pensamentos nesses momentos. Mas hoje estou aqui para fazer isso. Essas atividades, eu as escolhi com prazer. Estudei bastante a possibilidade de enfrentá-las. Avancei muito do que deveria talvez avançar na minha vida. Mas correr riscos é assim mesmo. Eu tinha duas opções: continuar no estado físico-psicológico no qual eu estava ou encarar os desafios desconhecidos. Portanto, fazer valer a minha essência indescansável por melhoria. É incrível como quando nos atentamos aos detalhes da vida ela vai se tecendo, fio a fio, dando-nos respostas das questões que nós mesmos nos propusemos. Generosidade e caridade, me fizeram durante essa semana pensar bastante sobre o que faço e quem sou; o que fiz e os propósitos aos quais me lancei. Fazer o que gosta ou gostar do que faz? Confuso. Porém, necessário para traçar qual endereço realmente desejo chegar nessa caminhada. Amigos, família fazem falta, fazem muita falta. Mas é nesse espaço criado que novos amigos surgem. Especiais todos são, mas todos infelizmente não coabitam o mesmo espaço, por uma razão ou por outra. Assim, nos entregamos a um “olhar para frente e seguir a trilha dos seus sonhos” de maneira determinada. Nesse ínterim, é comum confundir lágrimas de alegria com lágrimas de nostalgia. É viver em romance consigo. As músicas que antes pareciam apenas músicas, que embalaram momentos simples aos olhos dos que vivenciaram as cenas de bonança, logo se transformaram em âncoras de momentos infinitos de simples felicidade. Meu coração pulsa de agradecimento por ter sido presenteado com tantas maravilhas. Me lançando nos caminhos das despreocupações ouvi ao acaso uma música de Kelly Clarkson – Breakaway, onde ela fala de uma viagem a luz, ao risco de viver ao sair de sua cidade pequena. Me identifiquei muito com ela e fiz analogia em relação ao meu momento atual. Sei que muitos como eu, aqui em Apucarana/PR, no Brasil inteiro ou mesmo pelo mundo, também vivem essa mesma realidade. Essa sensação de incompletude ao permanecer no mesmo lugar não combina comigo, o que não implica dizer que quem ficou  de onde eu saí está incompleto, pelo contrário, cada um é um ser em particular que se nutre com o que necessariamente o preenche. Essa luta diária é por auto sobrevivência, é por uma juventude alcançada todos os dias quando nos deparamos com o novo, com as novas possibilidades, com as desconstruções de outrora. Como num quebra cabeça, é a compreensão de uma peça feita no seu conjunto a cada dia. A vida é um palco, em que todo artista principal é você. Você cumpre todas as marcações, a luz tá pronta, a trilha sonora te envolve e você também tem a liberdade de a fazer. Prepara o seu figurino e se lança nos monólogos e diálogos. Chora com as comédias, ri com os dramas, deita, come e dorme. Todos os dias muda e paradoxalmente permanece o mesmo. Nesse ato, se dá a entrada do mistério no seu palco. Ele é seu. O risco é seu. A responsabilidade de se esquivar, de se esconder tem a mesma medida e peso de se lançar, de estar a vista. No final, quando você estiver bem próximo à sua “última viagem” e lhe questionarem sobre o que você faria, certamente sua resposta seria fazer tudo de novo, só que correndo mais riscos. Fazendo tudo melhor. Porque é assim que a vida é feita. O “porque” é mágico, a “vida” é mágica e o “que é feito” é a mais pura magia. Enlace-se consigo, julgue menos a si e aos outros, e progrida mais. Augusto dos Anjos já dizia: A mão que afaga é a mesma que apedreja. Escolha o melhor para você e para quem está ao seu entorno. E que esse seu “melhor” seja o afago, a compreensão, a justiça. Deixo aqui ovídeo da música que me inspirou, para vocês curtirem as imagens e a melodia.


Para acessar a letra original em inglês e a tradução, é só clicar no link a seguir:  http://letras.mus.br/kelly-clarkson/88925/traducao.html



sexta-feira, 23 de agosto de 2013

Coque Donut ou Rosquinha

Certamente cabelo é uma característica marcante no gênero feminino, tanto que muitos homens de longas madeixas são confundidos quando estão de costas, assim como confundem a cabeça de muitas crianças que inocentemente acreditam que cabelo longo é “coisa de mulher”. Cultivar cabelos já causou muito o que falar, e sempre que podem aqueles que os deixam crescer citam o caso clássico do cabeludo mais santo de todos os tempos: Jesus Cristo. Dada a situação histórica e geográfica certamente Jesus tinha razões bem diferentes daquelas que os atuais cabeludos utilizam para justificar o seu apreço pelos longos “caracóis” ou “espaguetes” . No ano de 1979 foi lançado o musical Hair,  um filme controverso e brilhante. Tinha como temática o recrutamento de um norte americano para lutar na Guerra do Vietnã, mas que encontra um grupo de hippies que lhe apresentaram uma vida bem fora dos padrões aceitáveis pela sociedade da época. No vídeo a seguir um clip apresentando os questionamentos em torno do cultivo do cabelo longo e a resposta dos hippies às dúvidas geradas com suas atitudes .



 Muitas mulheres admiram essa beleza não tão corriqueira nos homens, e do mesmo modo, os homens tem admiração na cabeleira que as mulheres cultivam, sejam coloridos, longos em demasia ou curto, mas sempre dando o toque de feminilidade necessária para o encantamento até delas mesmas. Sendo assim, quero deixar aqui o meu apreço pelos cabelos que tanto tem enfeitado e tem participado da nada tímida comunicação visual explorada por quem os nutri. Aproveito esse momento para falar sobre um dos cabelos que mais admiro. Quando falo de cabelo aqui quero dizer penteado. Sendo assim, retomo o "cabelo" do qual falava. Trata-se do coque donut ou rosquinha. Aquele que fica bem armado e no formato de uma rosquinha no alto da cabeça. No início do semestre vi duas de minhas colegas de turma entrarem na sala com tal penteado. Eles eram belos, elegantes e intrigantemente simples. Essa tal simplicidade me chamou a atenção e então resolvi pesquisar sobre o mesmo. Encontrei imagens de Homy schneider e Audrey Hepburn que pareciam estar portanto tal "cabelo", no entanto, pelo ângulo da foto acreditei ser outro tipo de coque. Prefiro, portanto, mostrar o que chamou a atenção do grande público mais recentemente. Ele estava na cabeça de Sarah Jessica Parker, na personagem Carrie Bradshaw em Sex in the City.




 A elegância e carisma da personagem fizeram com que ele fosse mais do que nunca um dos itens de elegância na cabeça das mulheres de refinado gosto e que por via das dúvidas, não viriam a cometer deslises com os sues figurinos em eventos variados. Para você que se interessa pelo look, apresento aqui três vídeos os quais mostram o passo-a-passo da construção do coque acima falado. Nesse primeiro, resgato um vídeo do canal TODAELA, mostrando como fazer o coque num cabelo longo e liso. 




No segundo vídeo selecionado é apresentado como se monta um Coque Donut no cabelo encaracolado:




E por último, apresento o vídeo que mostra como fazer o mesmo coque em cabelos curtos, na altura do ombro. 



Desejo que todos prezem pela elegância e pela singeleza, que estes não sejam apenas ornamentos de uma peça de roupa ou de um cabelo bem arrumado, mas que sejam acima de tudo a essência da alma e do coração de todos, pois é assim que acredito que a harmonia dos elementos será percebida em alguém. Bom fim de semana para todos!









domingo, 11 de agosto de 2013

PRESENTE DO DIA DOS PAIS

Numa conversa que tive com o meu sobrinho de 13 anos, Jefferson Dantas, descobri algo que certamente revolucionou minha vida na atualidade, ACESSO. De acordo com o Dicionário Aurélio, ACESSO é substantivo masculino que significa aproximação, chegada, entrada: porto de difícil acesso; Ou Estado patológico transitório: acesso de tosse. No nosso diálogo tentávamos convencer um ao outro sobre o que impede o crescimento intelectual de uma pessoa. Ele me argumentava que as escolas sucateadas e localizadas nas periferias da cidade, assim como o trabalho atrapalham esse tipo formação. Do meu ponto de vista, argumentava que era tudo apenas uma questão de QUERER. Quando se quer algo, você vai e faz, simples assim. Mas não descarto tudo o que foi exposto pelo meu estimado sobrinho. Ele tem razão em uma série de coisas. O trabalho possivelmente em inúmeras situações sufoca a possibilidade de se lançar num curso ou qualquer setor de estudo. As escolas de periferia podem, possivelmente com a violência e falta de recursos, impedirem os estudantes de vislumbrarem um futuro promissor. No entanto, essa realidade violenta não é característica apenas da periferia, considero que ela está em todos os espaços da cidade. E que esse quadro tão alarmante sirva positivamente para abastecermos o nosso fomento por mudanças positivas na educação, saúde e todos os outros setores estruturais de nossa existência. Sabe-se que pela educação temos todo o encaminhamento necessário para uma vida promissora e cheia de regalos. Mas nessa crença habita uma outra que está se cristalizando a cada dia como se fosse uma máxima, a de que educação só, e somente só, se faz nas salas de aula. Acredito que a escola tem esse papel fundamental na inserção de qualquer ser na sociedade de classes. Porém, altruísmo, fidelidade, honestidade, lealdade, ética, proatividade e, acima de tudo, autoestima, são responsabilidades dos genitores. É no lar, que essas atividades e lições, são lançadas, cultivadas e reafirmadas. O fato de em uma casa se configurar como um lar já está intrinsecamente agregado grande parte desses elementos acima citados. Entendo que a água é de acesso limitado para muitas pessoas. Entendo que comida tem o seu acesso limitado a muitos seres. Entendo, também, que muitos de nossos semelhantes não tem acesso a visão, a audição, ao tato, a auto locomoção e inclusive ao desenvolvimento cognitivo, por uma questão de patologia ou mesmo de um indesejável acontecimento que a vida os condicionou. No entanto, todos eles tem, de algum modo, ACESSO a leitura, seja ela em imagem, em braile ou em áudio. Desde o mais sedento ser da terra, até ao mais limitado fisicamente, a ciência da educação e da medicina, entre tantas outras áreas do conhecimento, tem proporcionado métodos de acesso ao conhecimento intelectual e a formação integral do cidadão que antes nunca fora acessado. Com a informática e o grande oceano que é a internet, constata-se que poucos surfam ou nadam adequadamente nesse universo, e a outra parte que é um número significativo da população que tem acesso a essa ferramenta, fica afogada em conteúdos que lamentavelmente pouco ou quase nada preenchem a grande lacuna da educação. No passado a educação formal era dada para pouquíssimos privilegiados. Atualmente o que mais se tem são sites com os mais diversos recursos de ensino interativo onde a um custo baixíssimo se pode aprender qualquer língua, acessar qualquer biblioteca, visitar lugares antes inimaginados e baixar livros, documentos e filmes em sua multiplicidade. Parece-me que a grande massa caiu na armadilha do aparente e foi seduzido para acreditar que a essência não importa. Quem é acometido do mal da fome, do mal da seca, das intempéries da natureza e do mal da ignorância, que possam através do conhecimento transformar essas barreiras em simples etapas do seu desenvolvimento. Marina Silva, grande personalidade brasileira, até os seus 18 anos era uma seringueira analfabeta. Hoje aos 55 anos, ela é formada em Psicopedagogia, tem um curriculum extenso na política, atuando como deputada e também ministra do Meio Ambiente. O que destaco como mais honrado em sua vida é a sua luta pelo bem comum das pessoas que ela nem conhece. Ela QUIS e ACESSOU o conhecimento. Ela se fez. Outro exemplo é o do cientista Stephen Hawking que aos 21 anos descobriu que tinha Esclerose Lateral Amiotrófica, doença degenerativa. Ao invés dessa limitação pará-lo, teve efeito inverso, lhe proporcionou uma imersão ainda mais intensa no campo do conhecimento. São dele as teorias mais plausíveis e elaboradas sobre a formação e mistérios do universo. O mais fascinante desse caso é que, justamente um homem que tem em sua condição humana o fato de não poder falar e ter seus movimentos limitadíssimos, viajou e se lançou no nunca antes imaginado. Querendo descobrir mais sobre esse inestimável cientista é só assistir ao filme/biografia: UMA BREVE HISTÓRIA DO TEMPO a seguir: 




Cito ainda o grande e admirável estadista, humanitário e Nobel de 1993, Nelson Mandela, confinado por 27 anos de sua vida em prisões por lutar contra a opressão geradora da diferença racial que seu povo sofria na África do Sul. Todos os dias ele alimentava a sua esperança de estar fora da prisão e com isso fazer o melhor para ele e para o seu povo, e ele o fez. Ele ACESSOU campos mentais que só foi possível pela insistência e educação que se propôs. Ele QUIS. Para saber mais a respeito dessa sumidade, é só assistir ao documentário  MANDELA: O HOMEM POR TRÁS DA LENDA.



 

Desejo que meu sobrinho compreenda que ele também tem razão, mas a questão vai além do que ele pensa. Espero que você leitor também pense assim, que a questão vai além do que pensamos, do que aparenta ser. Que o seu corpo seja uma dimensão transponível, que a exemplo de Hawking você possa transgredir essa dimensão e através do ACESSO ao conhecimento e a educação sua vida progrida, ultrapasse as fronteiras que por você foram delimitadas. Que esse estágio de marasmo seja superado com leitura e conhecimento, que a partir daí você faça a diferença, pelo menos para si mesmo. Desejo ainda que todos aqueles na condição de “famintos” e “sedentos”, possam suprir suas necessidades abastecendo-se de conhecimento formal, e que esse “prato feito” dê sustância e superação. Que sua atual condição se torne nada mais que um perfil de sua própria história facilmente deixada para trás, porém relembrada com muito orgulho pelo estágio vencido. Nesse dia dos pais, ao se propor em presenteá-los, pense em algo mais que um presente material que se degrada com o tempo, que seja dado um verdadeiro “tesouro da alma”. Pais, deem aos seus filhos o ACESSO aos campos da liberdade, eles merecem. Ensine-os a QUERER. Se você os agracia com essa “chave” certamente será o presente que eles também te darão nesse dia e em todos os dias vindouros da sua vida. Sei e entendo que meu sobrinho, assim como qualquer outro que se encontra nessa dimensão de achar que é apenas material a questão da vida, amadurecerá. Mas para aqueles que no momento atual entendem o que vem a ser esses QUERER e ACESSO aos quais falo aqui, parafraseando Neil Armstrong, é mais do que um pequeno passo para um homem, é um salto gigantesco de benesses para a humanidade. Feliz Dia dos Pais.


Fonte da imagem: http://dicas.gospelmais.com.br/files/2012/08/dia-dos-pais-1.jpg
 

sábado, 3 de agosto de 2013

O que uma pessoa inteligente veste?

Fernanda Young certa vez falou: mulher inteligente “veste” livros. Para aqueles que já se sentiram desanimados com leitura, e que, de repente, numa roda de amigos com intelectualidade mais elaborada se sentiu diminuído porque seu vocabulário não alcançava o estrato do assunto, e com isso se sentiu muito desconfortável, melhor caminho para resolver essa situação é através da trilha da literatura. Nesse momento se faz oportuno uma nota de esclarecimento: inteligente não é ser um dicionário ambulante, nem muito menos uma enciclopédia semovente, mas, sim, saber usar, e usar muito bem, os vocábulos que tens. Inteligente é acima de tudo ser uma caixa móvel repleta de conexões e ideias, e essas, encontramos neles, nos livros. Há tempos que erotismo, assuntos tabus, receitas mirabolantes de comidas, bebidas e comportamento do moral e religioso ao profano, são lançados às páginas de saborosos exemplares em romances, dramas, comédias, tragédias entre outros estilos. A leitura é algo tão interessante que mediante sua grandiosa importância e alcance tem inspirado artistas em todos os setores. Como esquecer da canção que Caetano Veloso, no seu álbum “Livros” de 1997, entoa sobre eles na música de mesmo nome? Como deixar aquém os livros que falam de si próprio? Como não perceber a importância histórica e bélica contida nesses “aviamentos” da literatura? Seja seu formato de bolso, de estante ou virtual, livro é sempre livro. De xilogravura, de pop-up, de tecido ou de papel-jornal, encanta a todos que por eles cultivam uma paixão inexplicável. É fato que quem é bom leitor tem mais saúde física e psicológica, entende com qualidade os paradigmas da sociedade, transcorre entre línguas e linguagens múltiplas. O leitor que lê, se lê e lê aos outros. E uma vez lido, é entendido e se faz entender, portanto, se entende e se lança no campo da comunicação. Guarda o que é necessário, comunica o que é fundamental e eficiente. Salvo aqueles que de maneira maquiavélica usam o conhecimento adquirido neles para usurpar a cidadania de outrem. Sendo assim, ler é vestir-se, por dentro, por fora, e em tantas outras dimensões vestíveis. Gente inteligente tem estilo e no geral não costuma vestir tendências, eles são a tendência. Fernanda Young falou, mas eu complemento, “[GENTE] inteligente, [lê, casa, come, deita, dorme, sonha e] veste livros. Envolva-se, seduza-se, os livros te ensinam.

Deixo como dica o endereço eletrônico do DOMÍNIO PÚBLICO onde você vai encontrar uma infinidade de livros da literatura brasileira e internacional para baixar e, assim, lapidar sua cultura. O site também oferece documentos, teses e dissertações aos quais você pode pesquisar. Boa aventura!

 
FONTE DA IMAGEM:
http://www.menosumnaestante.com/wp-content/uploads/2012/05/deitadonoslivros_breathing.jpg

quinta-feira, 25 de julho de 2013

A Fuga das Galinhas?

Olá querido leitor, tudo bem? Você é do tipo de pessoa que acha que filmes para crianças são infantis demais para você que é adulto e já sabe “tudo” sobre a vida? Sabe mesmo? Pois bem, acho que tem uma coisa que você ainda não sabe, a ideia de ser adulto e de ser criança não passam de uma simples ilusão que em algum momento da sua vida lhe foi passada por um “adulto” e você por pura intuição de crescimento seguiu. Alguma vez em sua vida, você já se questionou sobre isso? Já se perguntou para que pelo menos isso serve, essa falsa ideia de ser isto ou aquilo? Bem, essa ideia de se questionar é bem apropriada nessa nossa reflexão de hoje e se você pensa que isso é pura balela ou invencionice atual, enganou-se geometricamente. Sócrates (469 a.C. a 399 a.C.), filósofo grego, saía à praça para questionar os escravos acerca do que pensavam, se pensavam e para que serviam seus pensamentos, uma vez que a sociedade da época os considerava vazios. Platão (427 a.C. A 347 a. C.), seu seguidor, lançou uma alegoria chamada o Mito da Caverna, onde um escravo se libertava e conhecia a verdade que o libertou, a luz. Do que você acha que estou falando, de filosofia ou de filmes infantis? Se você se sentir curioso e pesquisar do que se trata a alegoria filosófica citada e assistir em seguida A Fuga das Galinhas (EUA, 2000), dirigido por Peter Lord e Nick Park, certamente identificará esse estilo textual filosófico no filme e perceberá o quanto cada um fala e tal discurso se encontra na outra linguagem. Não só isso, identificará pessoas próximas a você e quiçá, a si próprio nessa história que encanta tantas crianças e adultos que hoje enxergam a sua própria verdade. No sentido de se satisfazer atuando nesse mundo que hora não se sabe que é a saída de uma caverna, ou mesmo entrando noutra ao sair daquela, hoje estou aqui liberando minha maneira de pensar através deste veículo de comunicação, como uma espécie de escape, subterfúgio ou mesmo, meu “pássaro de galhos-folhas e árvores”, cheio de galinhas se debatendo dentro dele, por um ideal de liberdade e felicidade que só a mim cabe saber do que se trata. Portanto, desejo que cada um saia do seu estágio de projeções e assuma a real fantasia da sua existência, que é simplesmente fazer valer o fato de estar caminhando nesse planeta, alçando voo no misterioso rumo que a vida nos leva e deixando de ser apenas mais uma galinha em estágio de "engorda". Boa redescoberta de si!
Fonte da Imagem: http://4.bp.blogspot.com/-BxNdKtmv5tw/T6aW9wFTPrI/AAAAAAAAAHk/TXvVHqNzNMY/s1600/wallpaper_fuga_galinhas_02.jpg
 

sexta-feira, 19 de julho de 2013

“A futilidade da moda” à que a moda foi lançada

Às vezes ouço por aí pessoas falarem como a moda é fútil. O que me preocupa nesse sentido, não é se a moda é ou não fútil. Minha preocupação é o conhecimento dessas pessoas que a intitulam desse modo. Penso que talvez o que chamam de moda não seja mais do que a apropriação por parte do mercado em relação às necessidades criadas para se vestir, seja pela proteção, simbologia religiosa ou por status, por parte da massa. Entendo que essa banalização da engrenagem de nossas necessidades está sendo, ao mesmo tempo em que necessária para a nossa sobrevivência em decorrência do financeiro produzido com tal indústria, estigmatizada como a ceifadora do planeta. Fala-se atualmente na “moda ética”, um ramo da moda que trabalha juntamente com o eco design na reprodução financeira sem que tenha que agredir de maneira desastrosa o meio ambiente. Fala-se ainda do “zerowaste”, que é uma espécie de produção sem retraços (sobras) deliberados no meio ambiente. Imagino que, se a moda é tão fútil, o que dizer de roupas que são preparadas pelos designers preocupados com a saúde de pessoas que sofrem as mais diferentes formas de reveses da vida no campo da saúde humana? Não discuto aqui se a moda ainda não conseguiu se livrar do seu lado da “face da moeda” que é nefasta. Falo, sim, da “face” na qual ela tem ajudado bastante, de maneira proveitosa e eficiente nos muitos casos de crianças portadoras de Síndrome de Down, como pessoas com incontinência na região pélvica, ou mesmo como na situação de autismo. Assim sendo, penso que devamos investigar e conhecer de maneira aprofundada os novos ramos da moda, pois esta é atualmente gestada por designers que estão sendo preparados na tangente do “SAVE THE WORLD” tendo como preocupação superficial a beleza, mas, como preocupação primordial e ética, uma produção de moda lançada no limiar das questões ambientais. Portanto, vamos banalizar este lado “clean” da moda, para que ela cada vez mais deixe de ser algo fútil, e seja um instrumento útil na execução de nossas vidas, assim como ela já vem se delineando ser.

Fonte da imagem: www.diariodeumaneurotica.com/wp-content/uploads/2013/03/Down-2.jpg